Atendendo a pedidos, hoje vou contar um causo de clientes. Tudo bem que não é um causo engraçado, mas é uma passagem em que podemos perceber a força que os clientes satisfeitos podem proporcionar a um estabelecimento comercial em um episódio crítico.
No dia 11 de novembro do ano passado, acho que todos se lembram, o Brasil passou por um dramático apagão. Acho que mais da metade do país ficou no escuro.
No momento em que as luzes se apagaram, meu marido e eu tínhamos ido para a casa, para poder tomar um banho e voltar para o bar. Era uma terça feira, e tinha bastante gente no bar.
Porém, assim que chegamos em casa, as luzes se apagaram. A sorte foi que o Cacaco deixou o carro na rua, porque se ele também tivesse guardado o carro na garagem como eu fiz, estaríamos os dois presos dentro de casa. Mas enfim, imediatamente ligaram do bar para que nós voltássemos, porque além do apagão, as nossas luzes de emergência também não funcionaram naquele dia, sei lá eu porque.
Bom, o caminho de casa para o bar foi um verdadeiro caos, as ruas estavam uma loucura sem semáfaros funcionando, pessoas gritando, todo mundo no breu. Uma coisa de filme de terror mesmo, hahaha.
Chegamos no bar, o caixa tava iluminado com uma lanterna emprestada de um cliente, as meninas fazendo contas na mão, e os clientes bebendo cerveja que ainda estava gelada - afinal os freezers demoram a desgelar a cerveja.
Tentamos colocar o carro de frente para o bar, para iluminarmos o ambiente com os faróis, mas a rua aqui é muito larga e pouca iluminação chegava.
Do nada, dois clientes assíduos da casa - um deles é seguidor deste blog - sairam e voltaram com 200 velas. E assim iluminamos o bar, colocando uma vela por mesa, em cima de copos americanos. O músico, Nei Cândido, sentou no meio do bar e mandou a música ao vivo no gogo puro mesmo. O clima da casa ficou incrivelmente mágico. Sabe uma coisa meio praia, muito bacana mesmo. E só foi legal assim, porque os próprios clientes, resolveram fazer da adversidade, um dia diferente. Tanto os que foram comprar as velas, e emprestaram lanternas, quanto os que permaneceram na casa apesar do escuro. Ah, e tiveram os clientes que chegaram no meio do apagão, porque não conseguiram ficar em casa devido ao calor de novembro aqui em Rio Preto.
Neste dia, só fechamos o bar depois que a luz finalmente voltou.
E para matar as saudades desse dia louco, algumas fotos que fiz.
terça-feira, 22 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Causo fresquinho: mulher bêbada
Esse aconteceu exatamente há 24hs.
Estava parada ao lado do caixa ontem, observando o movimento, quando me deparei com uma menina loira, bonita de short curto, COMPLETAMENTE EMBREAGADA, tomando uma cachaça coquinho na beira do balcão do bar.
Ao mesmo tempo que tomava a bebida, nada apropriada para o seu grau etílico, ela tentava se comunicar com os barmens, sem sucesso.
No mesmo momento, um grupo de rapazes finalizavam sua conta no caixa. Enquanto decidiam quem pagava o que na conta, um dos meninos, do nada, simplesmente virou o corpo e num só moviumento, lascou um baijasso na tal menina. Enquanto o grupo de amigos, se matava de rir, o novo casal - que provavelmente nem ao menos sabiam os nomes um do outro, não pedia tempo no amasso.
Enquanto se beijavam cambaleavam pra lá e pra cá se equilibrando no balcão do bar, na mesa auxiliar dos garçons e até mesmo nos garçons que passavam por eles.
Até que a meu pedido, um dos garçons, se dirigiu ao casal: "Eu sei que o amor é lindo, mas aqui vocês estão atrapalhando o nosso trabalho, será que não poderiam namorar um pouco mais pra lá?"
Neste momento o rapaz que beijava a moça bêbada, saiu de perto sem deixar rastro, abandonando sua ficante.
A moça, abandonada, ficou completamente deslocada. Neste momento a loirinha bêbada, se dirigiu novamente aos barmens da casa, e disse: "Cadê a minha cerveja", sem entender nada, um dos rapazes do balcão, trabalhando horrores e atendendo os garçons que pediam coisas sem parar, respondeu: "Que cerveja?"
Cambaleante e visivelmente irritada com a pergunta do funcionário da casa, ela não titubeou, cambaleando, tentou mostrar o dedo do meio da mão e respondeu: "VAI TOMAR NO C*" e saiu com dois quentes e três fervendo.
Todos nós que estávamos por perto, incluindo os clientes que pagavam as contas, caimos na gargalhada.
A tal menina, mal parava em pé, beijou o primeiro que apareceu como se fosse o homem da vida dela, cobrava uma cerveja que ela nem ao menos havia pedido antes, e ainda destratou o coitado do barman.
Acho que esse causo, serve para, principalmente as mulheres aprenderem uma lição: NÃO PASSEM DA CONTA!!!!! HOMEM BÊBADO JÁ É HORROROSO, MULHER ENTÃO MAIS AINDA.
NÃO PODEMOS DESCER DO NOSSO SALTO!!!!!!!
FICA AÍ A DICA!
Estava parada ao lado do caixa ontem, observando o movimento, quando me deparei com uma menina loira, bonita de short curto, COMPLETAMENTE EMBREAGADA, tomando uma cachaça coquinho na beira do balcão do bar.
Ao mesmo tempo que tomava a bebida, nada apropriada para o seu grau etílico, ela tentava se comunicar com os barmens, sem sucesso.
No mesmo momento, um grupo de rapazes finalizavam sua conta no caixa. Enquanto decidiam quem pagava o que na conta, um dos meninos, do nada, simplesmente virou o corpo e num só moviumento, lascou um baijasso na tal menina. Enquanto o grupo de amigos, se matava de rir, o novo casal - que provavelmente nem ao menos sabiam os nomes um do outro, não pedia tempo no amasso.
Enquanto se beijavam cambaleavam pra lá e pra cá se equilibrando no balcão do bar, na mesa auxiliar dos garçons e até mesmo nos garçons que passavam por eles.
Até que a meu pedido, um dos garçons, se dirigiu ao casal: "Eu sei que o amor é lindo, mas aqui vocês estão atrapalhando o nosso trabalho, será que não poderiam namorar um pouco mais pra lá?"
Neste momento o rapaz que beijava a moça bêbada, saiu de perto sem deixar rastro, abandonando sua ficante.
A moça, abandonada, ficou completamente deslocada. Neste momento a loirinha bêbada, se dirigiu novamente aos barmens da casa, e disse: "Cadê a minha cerveja", sem entender nada, um dos rapazes do balcão, trabalhando horrores e atendendo os garçons que pediam coisas sem parar, respondeu: "Que cerveja?"
Cambaleante e visivelmente irritada com a pergunta do funcionário da casa, ela não titubeou, cambaleando, tentou mostrar o dedo do meio da mão e respondeu: "VAI TOMAR NO C*" e saiu com dois quentes e três fervendo.
Todos nós que estávamos por perto, incluindo os clientes que pagavam as contas, caimos na gargalhada.
A tal menina, mal parava em pé, beijou o primeiro que apareceu como se fosse o homem da vida dela, cobrava uma cerveja que ela nem ao menos havia pedido antes, e ainda destratou o coitado do barman.
Acho que esse causo, serve para, principalmente as mulheres aprenderem uma lição: NÃO PASSEM DA CONTA!!!!! HOMEM BÊBADO JÁ É HORROROSO, MULHER ENTÃO MAIS AINDA.
NÃO PODEMOS DESCER DO NOSSO SALTO!!!!!!!
FICA AÍ A DICA!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
ÁLCOOL EM GEL CONTRA A GRIPE SUÍNA
Espero que todos já tenham se imunizado contra o vírus H1N1, a Gripe A ou Gripe Suína.
Aliás, eita vacininha dolorida, hein?!
Bom, a verdade é que esse término de campanha contra a tal gripe, me fez lembrar um “causo” que aconteceu no ano passado, no auge do medo desta doença. Lembro que quase em todos os lugares que eu ia , sempre tinha um tubinho de álcool em gel, para higienização das mãos – aliás, desde então eu sempre carrego um tubinho deste na minha bolsa. É ótimo e recomendo a todos.
Bom, naquela época, aqui no Boemia, não foi diferente, logo que a nova gripe estourou, providenciamos álcool em gel para todos os banheiros da casa.
Já nos primeiros dias, percebemos que os clientes gostaram da idéia, e todos estavam utilizando o novo produto. No banheiro feminino, porém, tivemos problemas, pois andaram sumindo vários tubinhos de álcool em gel. Afinal, comprávamos embalagens imensas e dividíamos em tubinhos coloridinhos de tamanho médio. Acredito que assim como eu, muitas meninas acharam interessante ter o álcool em gel na bolsa, mas ao invés de ir à farmácia comprar, levavam o vidrinho coloridinho do Boemia.
Sendo assim, resolvemos colocar as enormes embalagens nos banheiros, afinal, eram tão imensas, que não caberiam nem mesmo nas maiores das “Maxi Bolsas”.
Toda a semana mudávamos a marca do tal álcool, para ver se encontrávamos uma que era melhor. Certo dia, encontramos um que tinha em sua composição Aloe e Vera. E segundo a embalagem, estes componentes ajudavam a hidratar as mãos, além de higienizá-las.
No primeiro dia em que a nova marca estava disponível aos nossos clientes, o nosso barman, ao ir ao banheiro, percebeu que o álcool em gel era diferente, resolveu utilizá-lo. Higienizou as mãos, e passou um pouco também no rosto. Afinal esta marca com Aloe e Vera era hidratante também. Logo ao sair do banheiro, chamou meu marido que passava por perto e falou: “Nossa, esse novo álcool em gel é bom neh? Gostei mais que o outro”. Ai , Cacaco respondeu: “Ah , você viu que mudamos de marca de novo?”
E o barman: “Claro, até a cor dele é diferente, deve ser por causa do Aloe e Vera, neh?”
Cacaco: “Cor diferente? Não, é transparente como os outros”
O barman: “Não é não, eu vi que era marca nova, porque a cor é diferente, meio amarelada”
Aí, Cacaco correu para o banheiro masculino e pegou o vidro e mostrou para o barman: “aqui, ó, é transparente”. Já o barman correu para o outro banheiro masculino e falou: “não, olha, é amarelado”.
Indignado, Cacaco olhou e o vidro realmente estava amarelado. Abriu o vidro, cheirou, fez careta e gritou: “PUTZ, FIZERAM XIXI NO VIDRO”
Nessa hora o barman: saiu correndo pro banheiro novamente e lavou a mão e o rosto incontáveis vezes e só falava, putz, eu passei no rosto, eu passei no rosto, que nojo, que nojo!
Ainda bem que neste dia, estava muuuuiiiittoooo frio e a casa não estava lotada, porque muitos – eu por exemplo – precisaram parar de trabalhar alguns instantes para recuperar o fôlego depois de tantas risadas.
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