Olá pessoal,
voltei!
Desculpem a demora, mas a verdade é que ter bar não é fácil, a vida fica muito corrida...mas hoje estou de volta com um post, sobre clientes....atendendo à pedidos de alguns leitores.
Eventualmente, quando algum funcionário falta, ou está de licença médica, precisamos chamar extras, isto é, profissionais que chegam no momento que precisamos de uma ajudinha a mais.
Há algum tempo, eu solicitei à agência que me fornece extras, de última hora, uma pessoa para dar um help, já que um funcionário tinha faltado.
Prontamente a agência me atendeu e enviou uma pessoas que constava em seu quadro de colaboradores.
Adivinham quem era?! A mesma senhora que protagonizou o post inaugural deste blog. Dona H. Uma senhora simpática com cara de vovó. com muita disposição para trabalhar.
Ah, vale a pena lembrar, que neste dia, eu e meu marido não estávamos no bar, por algum motivo - devia ser casamento ou aniversário de algum amigo muito próximo - só por essas razões (ou viagens) que nos ausentamos daqui, mas, meu sogro fica aqui nos substituindo. E quem me contou a história tim tim por tim tim foi ele. Depois, claro, os outros funcionários....
Ah, uma coisa interessante para se contar Dona H. Nunca foi casada....ao que tudo indica tem um namorado. Mas nunca, ahã, digamos assim, é senhorita.
Era sexta-feira, o movimento estava grande, muita gente paquerando, bebericando, curtindo um som....e Dona H circulando, recolhendo as louças já utilizadas das mesmas, levando porções na mesa e etc.
De repente, não msia que de repente, um cliente, super novinho - de uns 19, 20 anos no máximo, levantou, agarrou a Dona H. E lhe tascou um beijo digno de novela.....e pensa que ela achou ruim?! Ficou toda toda......e, antes de ir embora, o mesmo cliente se despediu de Dona H, com outro beijo.....acho que ele também gostou, viu?!
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
COPA DO MUNDO: Brasil x Portugal
A Copa do Mundo no Boemia foi animadérrima....trabalhamos muito por aqui. As mesas foram super concorridas, com reservas esgotadas em todos os jogos. Mas, dentre os cinco jogos, dois ficaram marcados na memória da equipe Boemia.
O jogo Brasil x Costa do Marfim, que aconteceu num domingo foi um deles. Aos domingos, normalmente não trabalhamos, mas em dia de jogo no Brasil na Copa do Mundo, não há como um bar se recusar a abrir, não é mesmo? Então viemos todos trabalhar, no maior pique. Mas, lá pelas 20h já não havia mais clientes na casa, os músicos foram convidados para tocar até as 22h neste dia. Então, resolvemos fazer uma festinha interna. Todos os funcionários participaram, com o som maravilhoso do Compacto Acústico, que se encantou com a energia da equipe, e acabou tocando para a gente até as 23h. Bebemos, conversamos e confraternizamos num clima muito bacana.
Este dia fica em segundo lugar em nossa memória.
Em primeiríssimo lugar disparado, ficou o dia do jogo entre Brasil e Portugal, que aconteceu numa sexta-feira às 11h. Neste dia todos fizeram muita hora extra (de 8 a 9 horas extras). Pois abrimos direto da hora do almoço até a madrugada.
Tudo aconteceu nessa dia, uma coisa incrível.
Comprei um fardo de energético - de dois litros - para todo mundo ficar bem ligadão. Também comprei uns colchonetes de campping para os funcionários poderem tirar um cochilo no nosso quintal após o jogo. Preparamos café da manhã, almoço e jantar para nossa equipe. Apesar do cansaço, todos aguentaram muito bem o batidão.
Quando a noite caiu, o quarteirão inteiro ficou sem luz. As luzes de emergência do bar, sei lá porque, não funcionaram - e nem o no break do caixa - coisas que nem Freud explica, foram três apagões em uma hora mais ou menos. A caixa ficou apavorada, afinal haviam muitas mesas abertas, se o pessoal quisesse ir embora, ela iria ter que fazer todas as somas das contas na mão. Mas no fim ninguém quis ir embora, e o apagão acabou por volta das 21h.
Mas...lá pela 1:30 da manhã, começamos a sentir cheiro de queimado.....quando percebemos, o ventilador da sala de sinuca estava pura labareda de fogo...o teto ainda tá chamuscado. Desesperados, tiramos os clientes dessa sala e já fomos trazendo o extintor de incêndio para apagar fogo. O primeiro extintor, sei lá porque falhou, o segundo funcionou muito bem.....o barmen da casa - sempre ele tá envolvido nas histórias cabulosas, rá rá rá - já resolveu o problema rapidinhno com o extintor, apagando o fogo do ventilador. Porém, quando fomos observar, o local tudo (onde ficam os músicos) estava completamente branco do pó do extintor, e assim, como todos os objetos, um cliente que estava de costas numa mesa um tanto longe do fogo, ficou com sua camisa preta, completamente branca de pó de extintor. Sem graça, o barmen pediu desculpas, mas o cliente ainda tomando consiência do que havia acontecido, meio passado, respondeu: não foi nada, antes a camisa pintada de branco do que todo mundo tostado.
Demos risada do incidente e tudo ficou por isso mesmo.
Poucos instantes, percebemos que a cerveja estava rareando nos 7 freezers que temos, e nem mesmo a caixa térmica extra tinha cerveja. Desta forma, eu e o barmen fomos comprar mais algumas coisas de cerveja gelada no serv festas para não deixarmos de atender os clientes.
Enquanto colocávamos as caixas no carro, simplesmente, um carro virou a Saldanha Marinho, entrando na Constituição sentido Basílica numa extrema velocidade, cantando pneus, e 100 mts da onde estávamos bateu em outro carro. Não deu tempo nem da gente se mexer, por pouco, não morremos atopelados. Tremíamos igual varas verdes, mas fomos comprar as cervejas.
Quando voltamos fomos ver o estrago nos carros que ainda estavam no local da batida. Sei lá, não entendo muito disso, mas acho que os eixos dos dois carros ficaram destruídos.....o estrago foi grande. Só agradecemos por não ter pegado a gente...
Eita dia maluco, que nunca vamos esquecer.
Abaixo, mais fotinhos da Copa para matar a saudade....daqui 4 anos tem mais!!!
quarta-feira, 14 de julho de 2010
De volta as latinhas que falam....
Esqueci de contar, mas incrivelmente, um de nossos clientes foi contemplado com a latinha que fala.
E eu vi uma latinha falar - uhuuuuu!
O cliente foi o Português, mas a bendita latinha é teimosa, só fala na hora que quer. E o pior, não vem cerveja dentro! Acredita? Vc compra a latinha, vê ela ficar falando o tempo inteiro só quando ela quer e ainda tem que comprar outra cerveja para beber kkkk
Mas o importante é que eu matei a vontade de ouvir a latinha falar!!!!!
Até a próxima!
Tô meio sem tempo esses dias, mas logo logo volto com posts maiores e mais interessantes que estes..ainda estou me recuperando da Copa!
E eu vi uma latinha falar - uhuuuuu!
O cliente foi o Português, mas a bendita latinha é teimosa, só fala na hora que quer. E o pior, não vem cerveja dentro! Acredita? Vc compra a latinha, vê ela ficar falando o tempo inteiro só quando ela quer e ainda tem que comprar outra cerveja para beber kkkk
Mas o importante é que eu matei a vontade de ouvir a latinha falar!!!!!
Até a próxima!
Tô meio sem tempo esses dias, mas logo logo volto com posts maiores e mais interessantes que estes..ainda estou me recuperando da Copa!
terça-feira, 6 de julho de 2010
Post rapidinho
Ontem aqui no bar tinha umas três meninas com saias extremamente curtas, mas muito curtas mesmo....tipo blusa mais comprida, sabe?
Olha o que eu ouvi do segurança: "Essas ai não podem levar geral de polícia"
Sem entender nada, eu perguntei porque. Ele respondeu: "Porque quando os policiais falarem mãos ao alto e elas levantarem as mãos, eles nem precisam mais revistar, porque já vai dar para ver tudoooo"
Muito boa a tirada dele! Ri pra caramba!!!!!!
Olha o que eu ouvi do segurança: "Essas ai não podem levar geral de polícia"
Sem entender nada, eu perguntei porque. Ele respondeu: "Porque quando os policiais falarem mãos ao alto e elas levantarem as mãos, eles nem precisam mais revistar, porque já vai dar para ver tudoooo"
Muito boa a tirada dele! Ri pra caramba!!!!!!
terça-feira, 22 de junho de 2010
O dia do Apagão
Atendendo a pedidos, hoje vou contar um causo de clientes. Tudo bem que não é um causo engraçado, mas é uma passagem em que podemos perceber a força que os clientes satisfeitos podem proporcionar a um estabelecimento comercial em um episódio crítico.
No dia 11 de novembro do ano passado, acho que todos se lembram, o Brasil passou por um dramático apagão. Acho que mais da metade do país ficou no escuro.
No momento em que as luzes se apagaram, meu marido e eu tínhamos ido para a casa, para poder tomar um banho e voltar para o bar. Era uma terça feira, e tinha bastante gente no bar.
Porém, assim que chegamos em casa, as luzes se apagaram. A sorte foi que o Cacaco deixou o carro na rua, porque se ele também tivesse guardado o carro na garagem como eu fiz, estaríamos os dois presos dentro de casa. Mas enfim, imediatamente ligaram do bar para que nós voltássemos, porque além do apagão, as nossas luzes de emergência também não funcionaram naquele dia, sei lá eu porque.
Bom, o caminho de casa para o bar foi um verdadeiro caos, as ruas estavam uma loucura sem semáfaros funcionando, pessoas gritando, todo mundo no breu. Uma coisa de filme de terror mesmo, hahaha.
Chegamos no bar, o caixa tava iluminado com uma lanterna emprestada de um cliente, as meninas fazendo contas na mão, e os clientes bebendo cerveja que ainda estava gelada - afinal os freezers demoram a desgelar a cerveja.
Tentamos colocar o carro de frente para o bar, para iluminarmos o ambiente com os faróis, mas a rua aqui é muito larga e pouca iluminação chegava.
Do nada, dois clientes assíduos da casa - um deles é seguidor deste blog - sairam e voltaram com 200 velas. E assim iluminamos o bar, colocando uma vela por mesa, em cima de copos americanos. O músico, Nei Cândido, sentou no meio do bar e mandou a música ao vivo no gogo puro mesmo. O clima da casa ficou incrivelmente mágico. Sabe uma coisa meio praia, muito bacana mesmo. E só foi legal assim, porque os próprios clientes, resolveram fazer da adversidade, um dia diferente. Tanto os que foram comprar as velas, e emprestaram lanternas, quanto os que permaneceram na casa apesar do escuro. Ah, e tiveram os clientes que chegaram no meio do apagão, porque não conseguiram ficar em casa devido ao calor de novembro aqui em Rio Preto.
Neste dia, só fechamos o bar depois que a luz finalmente voltou.
E para matar as saudades desse dia louco, algumas fotos que fiz.
No dia 11 de novembro do ano passado, acho que todos se lembram, o Brasil passou por um dramático apagão. Acho que mais da metade do país ficou no escuro.
No momento em que as luzes se apagaram, meu marido e eu tínhamos ido para a casa, para poder tomar um banho e voltar para o bar. Era uma terça feira, e tinha bastante gente no bar.
Porém, assim que chegamos em casa, as luzes se apagaram. A sorte foi que o Cacaco deixou o carro na rua, porque se ele também tivesse guardado o carro na garagem como eu fiz, estaríamos os dois presos dentro de casa. Mas enfim, imediatamente ligaram do bar para que nós voltássemos, porque além do apagão, as nossas luzes de emergência também não funcionaram naquele dia, sei lá eu porque.
Bom, o caminho de casa para o bar foi um verdadeiro caos, as ruas estavam uma loucura sem semáfaros funcionando, pessoas gritando, todo mundo no breu. Uma coisa de filme de terror mesmo, hahaha.
Chegamos no bar, o caixa tava iluminado com uma lanterna emprestada de um cliente, as meninas fazendo contas na mão, e os clientes bebendo cerveja que ainda estava gelada - afinal os freezers demoram a desgelar a cerveja.
Tentamos colocar o carro de frente para o bar, para iluminarmos o ambiente com os faróis, mas a rua aqui é muito larga e pouca iluminação chegava.
Do nada, dois clientes assíduos da casa - um deles é seguidor deste blog - sairam e voltaram com 200 velas. E assim iluminamos o bar, colocando uma vela por mesa, em cima de copos americanos. O músico, Nei Cândido, sentou no meio do bar e mandou a música ao vivo no gogo puro mesmo. O clima da casa ficou incrivelmente mágico. Sabe uma coisa meio praia, muito bacana mesmo. E só foi legal assim, porque os próprios clientes, resolveram fazer da adversidade, um dia diferente. Tanto os que foram comprar as velas, e emprestaram lanternas, quanto os que permaneceram na casa apesar do escuro. Ah, e tiveram os clientes que chegaram no meio do apagão, porque não conseguiram ficar em casa devido ao calor de novembro aqui em Rio Preto.
Neste dia, só fechamos o bar depois que a luz finalmente voltou.
E para matar as saudades desse dia louco, algumas fotos que fiz.
sábado, 19 de junho de 2010
Causo fresquinho: mulher bêbada
Esse aconteceu exatamente há 24hs.
Estava parada ao lado do caixa ontem, observando o movimento, quando me deparei com uma menina loira, bonita de short curto, COMPLETAMENTE EMBREAGADA, tomando uma cachaça coquinho na beira do balcão do bar.
Ao mesmo tempo que tomava a bebida, nada apropriada para o seu grau etílico, ela tentava se comunicar com os barmens, sem sucesso.
No mesmo momento, um grupo de rapazes finalizavam sua conta no caixa. Enquanto decidiam quem pagava o que na conta, um dos meninos, do nada, simplesmente virou o corpo e num só moviumento, lascou um baijasso na tal menina. Enquanto o grupo de amigos, se matava de rir, o novo casal - que provavelmente nem ao menos sabiam os nomes um do outro, não pedia tempo no amasso.
Enquanto se beijavam cambaleavam pra lá e pra cá se equilibrando no balcão do bar, na mesa auxiliar dos garçons e até mesmo nos garçons que passavam por eles.
Até que a meu pedido, um dos garçons, se dirigiu ao casal: "Eu sei que o amor é lindo, mas aqui vocês estão atrapalhando o nosso trabalho, será que não poderiam namorar um pouco mais pra lá?"
Neste momento o rapaz que beijava a moça bêbada, saiu de perto sem deixar rastro, abandonando sua ficante.
A moça, abandonada, ficou completamente deslocada. Neste momento a loirinha bêbada, se dirigiu novamente aos barmens da casa, e disse: "Cadê a minha cerveja", sem entender nada, um dos rapazes do balcão, trabalhando horrores e atendendo os garçons que pediam coisas sem parar, respondeu: "Que cerveja?"
Cambaleante e visivelmente irritada com a pergunta do funcionário da casa, ela não titubeou, cambaleando, tentou mostrar o dedo do meio da mão e respondeu: "VAI TOMAR NO C*" e saiu com dois quentes e três fervendo.
Todos nós que estávamos por perto, incluindo os clientes que pagavam as contas, caimos na gargalhada.
A tal menina, mal parava em pé, beijou o primeiro que apareceu como se fosse o homem da vida dela, cobrava uma cerveja que ela nem ao menos havia pedido antes, e ainda destratou o coitado do barman.
Acho que esse causo, serve para, principalmente as mulheres aprenderem uma lição: NÃO PASSEM DA CONTA!!!!! HOMEM BÊBADO JÁ É HORROROSO, MULHER ENTÃO MAIS AINDA.
NÃO PODEMOS DESCER DO NOSSO SALTO!!!!!!!
FICA AÍ A DICA!
Estava parada ao lado do caixa ontem, observando o movimento, quando me deparei com uma menina loira, bonita de short curto, COMPLETAMENTE EMBREAGADA, tomando uma cachaça coquinho na beira do balcão do bar.
Ao mesmo tempo que tomava a bebida, nada apropriada para o seu grau etílico, ela tentava se comunicar com os barmens, sem sucesso.
No mesmo momento, um grupo de rapazes finalizavam sua conta no caixa. Enquanto decidiam quem pagava o que na conta, um dos meninos, do nada, simplesmente virou o corpo e num só moviumento, lascou um baijasso na tal menina. Enquanto o grupo de amigos, se matava de rir, o novo casal - que provavelmente nem ao menos sabiam os nomes um do outro, não pedia tempo no amasso.
Enquanto se beijavam cambaleavam pra lá e pra cá se equilibrando no balcão do bar, na mesa auxiliar dos garçons e até mesmo nos garçons que passavam por eles.
Até que a meu pedido, um dos garçons, se dirigiu ao casal: "Eu sei que o amor é lindo, mas aqui vocês estão atrapalhando o nosso trabalho, será que não poderiam namorar um pouco mais pra lá?"
Neste momento o rapaz que beijava a moça bêbada, saiu de perto sem deixar rastro, abandonando sua ficante.
A moça, abandonada, ficou completamente deslocada. Neste momento a loirinha bêbada, se dirigiu novamente aos barmens da casa, e disse: "Cadê a minha cerveja", sem entender nada, um dos rapazes do balcão, trabalhando horrores e atendendo os garçons que pediam coisas sem parar, respondeu: "Que cerveja?"
Cambaleante e visivelmente irritada com a pergunta do funcionário da casa, ela não titubeou, cambaleando, tentou mostrar o dedo do meio da mão e respondeu: "VAI TOMAR NO C*" e saiu com dois quentes e três fervendo.
Todos nós que estávamos por perto, incluindo os clientes que pagavam as contas, caimos na gargalhada.
A tal menina, mal parava em pé, beijou o primeiro que apareceu como se fosse o homem da vida dela, cobrava uma cerveja que ela nem ao menos havia pedido antes, e ainda destratou o coitado do barman.
Acho que esse causo, serve para, principalmente as mulheres aprenderem uma lição: NÃO PASSEM DA CONTA!!!!! HOMEM BÊBADO JÁ É HORROROSO, MULHER ENTÃO MAIS AINDA.
NÃO PODEMOS DESCER DO NOSSO SALTO!!!!!!!
FICA AÍ A DICA!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
ÁLCOOL EM GEL CONTRA A GRIPE SUÍNA
Espero que todos já tenham se imunizado contra o vírus H1N1, a Gripe A ou Gripe Suína.
Aliás, eita vacininha dolorida, hein?!
Bom, a verdade é que esse término de campanha contra a tal gripe, me fez lembrar um “causo” que aconteceu no ano passado, no auge do medo desta doença. Lembro que quase em todos os lugares que eu ia , sempre tinha um tubinho de álcool em gel, para higienização das mãos – aliás, desde então eu sempre carrego um tubinho deste na minha bolsa. É ótimo e recomendo a todos.
Bom, naquela época, aqui no Boemia, não foi diferente, logo que a nova gripe estourou, providenciamos álcool em gel para todos os banheiros da casa.
Já nos primeiros dias, percebemos que os clientes gostaram da idéia, e todos estavam utilizando o novo produto. No banheiro feminino, porém, tivemos problemas, pois andaram sumindo vários tubinhos de álcool em gel. Afinal, comprávamos embalagens imensas e dividíamos em tubinhos coloridinhos de tamanho médio. Acredito que assim como eu, muitas meninas acharam interessante ter o álcool em gel na bolsa, mas ao invés de ir à farmácia comprar, levavam o vidrinho coloridinho do Boemia.
Sendo assim, resolvemos colocar as enormes embalagens nos banheiros, afinal, eram tão imensas, que não caberiam nem mesmo nas maiores das “Maxi Bolsas”.
Toda a semana mudávamos a marca do tal álcool, para ver se encontrávamos uma que era melhor. Certo dia, encontramos um que tinha em sua composição Aloe e Vera. E segundo a embalagem, estes componentes ajudavam a hidratar as mãos, além de higienizá-las.
No primeiro dia em que a nova marca estava disponível aos nossos clientes, o nosso barman, ao ir ao banheiro, percebeu que o álcool em gel era diferente, resolveu utilizá-lo. Higienizou as mãos, e passou um pouco também no rosto. Afinal esta marca com Aloe e Vera era hidratante também. Logo ao sair do banheiro, chamou meu marido que passava por perto e falou: “Nossa, esse novo álcool em gel é bom neh? Gostei mais que o outro”. Ai , Cacaco respondeu: “Ah , você viu que mudamos de marca de novo?”
E o barman: “Claro, até a cor dele é diferente, deve ser por causa do Aloe e Vera, neh?”
Cacaco: “Cor diferente? Não, é transparente como os outros”
O barman: “Não é não, eu vi que era marca nova, porque a cor é diferente, meio amarelada”
Aí, Cacaco correu para o banheiro masculino e pegou o vidro e mostrou para o barman: “aqui, ó, é transparente”. Já o barman correu para o outro banheiro masculino e falou: “não, olha, é amarelado”.
Indignado, Cacaco olhou e o vidro realmente estava amarelado. Abriu o vidro, cheirou, fez careta e gritou: “PUTZ, FIZERAM XIXI NO VIDRO”
Nessa hora o barman: saiu correndo pro banheiro novamente e lavou a mão e o rosto incontáveis vezes e só falava, putz, eu passei no rosto, eu passei no rosto, que nojo, que nojo!
Ainda bem que neste dia, estava muuuuiiiittoooo frio e a casa não estava lotada, porque muitos – eu por exemplo – precisaram parar de trabalhar alguns instantes para recuperar o fôlego depois de tantas risadas.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
GARÇOM COM PÓS GRADUAÇÃO?!
Fazer seleção de funcionários é algo que realmente me agrada. Adoro receber currículos, analisar cada um deles, e escolher algumas pessoas para entrevistar e fazer testes.
Nem sempre opto por quem tem experiência. Na verdade o meu método de seleção é muito mais intuitivo do que prático. Já tive boas surpresas em contratar pessoas sem experiência e ensiná-las a trabalhar.
Uma de nossas garçonetes mais antigas, começou aqui sem experiência nenhuma, e já cativou inúmeros clientes - aliás, ela é uma das colaboradoras desse blog no quesito - memória.
Bom, mas voltando ao assunto da seleção de colaboradores, mês passado colocamos anúncio no jornal, pois tínhamos uma vaga para garçom em aberto. Recebi vários currículo, um deles em especial me chamou a atenção: o candidato, já havia trabalhado em estabelecimentos respeitados da cidade, mas não como garçom. Até aí tudo bem, mas o que me chamou a atenção, não foi isso.
Como uma imagem pode valer mais do que mil palavras, escaneei o tal CV, e posto para vcs, na íntegra, com os dados do candidato apagados, obviamente, e também o detalhe do que me chamou a atenção, em destaque:
PARA OS MAIS DESTRAÍDOS, O DETALHE:
Bom, obviamente, ele não ficou com a vaga!
Nem sempre opto por quem tem experiência. Na verdade o meu método de seleção é muito mais intuitivo do que prático. Já tive boas surpresas em contratar pessoas sem experiência e ensiná-las a trabalhar.
Uma de nossas garçonetes mais antigas, começou aqui sem experiência nenhuma, e já cativou inúmeros clientes - aliás, ela é uma das colaboradoras desse blog no quesito - memória.
Bom, mas voltando ao assunto da seleção de colaboradores, mês passado colocamos anúncio no jornal, pois tínhamos uma vaga para garçom em aberto. Recebi vários currículo, um deles em especial me chamou a atenção: o candidato, já havia trabalhado em estabelecimentos respeitados da cidade, mas não como garçom. Até aí tudo bem, mas o que me chamou a atenção, não foi isso.
Como uma imagem pode valer mais do que mil palavras, escaneei o tal CV, e posto para vcs, na íntegra, com os dados do candidato apagados, obviamente, e também o detalhe do que me chamou a atenção, em destaque:
PARA OS MAIS DESTRAÍDOS, O DETALHE:
Bom, obviamente, ele não ficou com a vaga!
terça-feira, 25 de maio de 2010
Latas que falam!
Essa história das latinhas que torcem pelo Brasil, criadas pela Skol, tá me dando um baita prejuízo!
Eu e os barmens da casa, criamos uma técnica para descobrir qual das latinhas fala ao abrir, pesar cada uma delas na balança de alta precisão aqui do bar - que serve para conferir o peso das porções que servimos aos clientes.
Ontem perdemos um tempão pesando todo nosso estoque de skol lata. A média de cada latinha (em peso é de 369 a 370g) e como encontramos algumas latinhas com 377 e 380g e separamos. Afinal, o tal sensor que faz a latinha falar, torcendo pelo Brasil, deve pesar alguma coisa.
Colocamo as benditas para gelar, na verdade gostaríamos de abrí-las quentes, naquela hora mesmo, pelo menos uminha para escutar. Uma latinha que fala, realmente é algo inédito, não é mesmo?!
Pois é, às 17h, todos chegaram para trabalhar, mas antes queriam abrir as latinhas. Segurei a onda do pessoal, e esperei a noite chegar. Mesmo sem a mínima vontade de tomar cerveja - afinal, dono de bar não pode beber todo dia porque tem que trabalhar, oras. Abri uma, duas, três, quatro latinhas das mais pesadas que encontramos ontem. Nada, nenhuma delas torceu, nem falou, nem gritou. E o pior, sem vontade de beber, e com diversas latas abertas que não podem ser vendidas, prejuízo para a casa - tudo pela curiosidade de ver a tal latinha falante. E ficamos a ver navios.
Agora há pouco entrei no site da assessoria de imprensa da AMBEV e decobri que as tais latinhas tem o mesmo peso das demais - por que não fui pesquisar antes?!?!?!?
Até encontrar uma pelo menos, não bebo mais cerveja de garrafa! Afinal, eu QUERO VER UMA LATINHA TORCER PELO BRASIL!!! TÔ EM CLIMA DE COPA, PÔ!
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Curso de Cocktails
Olá!
Em primeiro lugar quero me desculpar pela falta de post ontem. Mas como muita gente já sabe, meu marido - são paulino incorrigível - viajou para São Paulo, para assistir no Morumbi o jogo da Libertadores. Dessa forma, esta que lhes escreve precisou trabalhar dobrado para garantir todos os detalhes de uma noite maravilhosa para os nossos cliente. Nem o frio espantou os amantes de futebol ontem a noite. A torcida santista - em menor número - e a são paulina - esquentou a noite aqui no Boemia.
Na última terça feira, a equipe do Boemia Butiquim - incluindo euzinha aqui - passou por um curso, muito bom, de "cocktails" com o profissional, Paulo Moreno de Ribeirão Preto. O cara é uma verdadeira fera no que diz respeito à profissão de bartender.
Já ganhou diversos campeonatos nacionais e internacionais na arte da coquetelaria.
A equipe toda ficou muito animada com o curso, aprendemos várias técnicas fundamentais para fazer qualquer coquetel se tornar especial. E até dicas, para aprendermos a criar os nossos próprios coquetéis exclusivos - que chic!
Então, para quem gosta de inovar - e sair de vez enquando da boa cerveja, só para variar, pode aguardar, porque daqui alguns dias teremos novidades em nosso cardápio de coquetéis.
Em primeiro lugar quero me desculpar pela falta de post ontem. Mas como muita gente já sabe, meu marido - são paulino incorrigível - viajou para São Paulo, para assistir no Morumbi o jogo da Libertadores. Dessa forma, esta que lhes escreve precisou trabalhar dobrado para garantir todos os detalhes de uma noite maravilhosa para os nossos cliente. Nem o frio espantou os amantes de futebol ontem a noite. A torcida santista - em menor número - e a são paulina - esquentou a noite aqui no Boemia.
Na última terça feira, a equipe do Boemia Butiquim - incluindo euzinha aqui - passou por um curso, muito bom, de "cocktails" com o profissional, Paulo Moreno de Ribeirão Preto. O cara é uma verdadeira fera no que diz respeito à profissão de bartender.
Já ganhou diversos campeonatos nacionais e internacionais na arte da coquetelaria.
A equipe toda ficou muito animada com o curso, aprendemos várias técnicas fundamentais para fazer qualquer coquetel se tornar especial. E até dicas, para aprendermos a criar os nossos próprios coquetéis exclusivos - que chic!
Então, para quem gosta de inovar - e sair de vez enquando da boa cerveja, só para variar, pode aguardar, porque daqui alguns dias teremos novidades em nosso cardápio de coquetéis.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Filial do Fome Zero?!
Recentemente, fomos para São Paulo, Cacaco e eu, para participarmos do evento da Real Academia da Cerveja, onde fomos contemplados com o Troféu Rótulo de Prata – 2° melhor bar do interior do estado de São Paulo para se beber cerveja. (Não me canso de falar desse prêmio, pois tenho muito orgulho dele).
Aproveitamos a ida à capital, para realizarmos uma excursão gastronômica, guiados por um amigo nosso, que é chef de cozinha e trabalha em São Paulo, o Badaró.
Conhecemos muitos lugares, experimentamos diversos sabores. Dentre as inúmeras idéias que tivemos por lá, a mais simples e, extremamente deliciosa, foi a primeira que colocamos em prática: Rodada de pastel, fresquinho!
Sendo assim, nos dias de casa cheia, soltamos bandejas de pastéis (iguais aos vendidos em feiras livres), fritos na hora e com o tempero especial do Boemia Butiquim. A idéia foi um verdadeiro sucesso. Os clientes amam. Em poucos minutos, dezenas de pastéis são consumidos. Porém, dia desses, no fim da noite, Cacaco é chamado ao caixa: havia um cliente indignado por lá e queria falar com o responsável pela casa.
Na verdade, o cliente estava bravo pelo fato de estarem na conta dele, os SETE pastéis que ele havia consumido.
Sem entender a dinâmica da reclamação do cliente, Cacaco questionou:
“Você não comeu os pastéis? Está errado a quantidade?”
O cliente respondeu: “Eu comi todos os pastéis, mas vocês cobram?! (INDIGNADO)”
Com a paciênicia que lhe é peculiar, Cacaco respondeu: Claro!
O cliente: “Putz, pensei que era cortesia.” E emburrado, pagou a conta e foi embora.
Agora penso eu: que bar, lanchonete ou restaurante oferece seus pratos à vontade e de graça para os clientes?
Detalhe: Cada pastel tem mais ou menos 13cm e pesa 150g. E o preço foi anunciado no microfone, pelo músico, momentos antes da cozinha liberar os pastéis para serem servidos.
Nota importante: Ficamos sabendo através de um conhecido do tal cliente, que ele procurou o PROCON para reclamar a cobrança dos pastéis!!!!!!!!!!
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Copo Sujo
Acredito que nem todo mundo saiba o que significa a expressão "copo sujo" para os botequeiros de plantão: é um copo - geralmente americano - com uma borda de sal em volta (eu não gosto, mas mta gente aprecia beber cerveja neste tipo de copo). Ah, esse aí da foto eu fiz mais caprichado no sal, para ser possível visualizar)
Bom, continuando...
Certo dia, um funcinário faltou, dessa forma, liguei para a agência que me fornece profissionais free lancers, quando necessário. Como liguei de última hora, nenhuma das pessoas que estavam acostumadas a trabalhar comigo estavam disponíveis. Mas, para não me deixar na mão, a agência me mandou uma pessoa desconhecida.
Em alguns minutos, chega a Dona H., uma senhora com cara de vovó, mas muita disposição para trabalhar. Fiquei meio receosa em mantê-la naquela noite na casa, já que era um final de semana bem movimentado, mas por força das circustâncias, não tive outra opção.
Dessa forma, pedi para Dona H. simplesmente levar as porções nas mesas e recolher copos, pratos e talheres das mesas, etc.
E assim Dona H., ficou trabalhando. No meio da noite - isso já faz tempo, ainda não existia a Lei Antifumo no Estado de São Paulo - uma cliente pediu para Dona H., um copo sujo. Muito ingenuamente, e com muita boa vontade e estranheza, ela se dirigiu até a pia onde são lavados os copos e escolheu o mais sujo deles, e, ainda achou que estava um tanto limpo, dessa forma, completou a "sujeira" com duas tímidas cospinhas e levou o copo à mesa.
A cliente, surpresa, precisou explicar melhor à Dona H., que o que ela queria na verdade era um copo com a borda coberta com sal. Envergonhada, a senhorinha se desculpou com os colegas "achei que ela queria utilizar o copo como cinzeiro". Todos riram muito, principalmente os clientes.
Essa é uma das histórias inesquecíveis do Boemia Butiquim - e completamente verdadeira, por mais incrível que possa parecer!
Prazer, Boemia Butiquim
A idéia é neste espaço, escrever a história e dia a dia deste estabelecimento comercial, fundado pelo meu marido e eu, enquanto ainda éramos namorados. O Boemia Butiquim, hoje, com 2 anos, é considerado um dos melhores bares de São José do Rio Preto. Recentemente, ganhamos um prêmio super importante: Rótulo de Prata da Real Academia da Cerveja da Ambev, categoria São Paulo - Interior. Isto significa que, atualmente somos o 2° melhor bar do Interior do Estado para se beber cerveja! Chic, não?
Pois é, ainda estamos engatinhando e já fomos até premiados. Acho que de uma forma geral, podemos considerar que estamos sendo bem sucedidos, apesar de termos iniciado o nosso negócio com a cara, coragem, e muita vontade de trabalhar. Sempre pensei na possibilidade de escrever um livro com as nossas aventuras empresariais, que chegam, inclusive a serem cômicas. Afinal, sou jornalista por formação. Mas, enquanto não posso colocar esse projeto em prática, irei me dedicar a este blog, para organizar os pensamentos e fatos, para quem sabe um dia, colocar em prática o projeto do livro.
Assinar:
Postagens (Atom)